Vale ressaltar que para uma criança realizar uma cirurgia, são feitos vários exames, onde os cirurgiões pediátricos trabalham em conjunto com neonatologistas e pediatras, a fim de encontrar a melhor solução para o caso clínico. A opção pela cirurgia será tomada, se o problema atrapalhar de alguma forma o crescimento saudável da criança.
A Cirurgia Pediátrica é dividida em áreas, cada uma contando com sua especificidade, que podem ser vistas abaixo:
Neonatal – Fase de tratamento ao recém-nascido, até os 28 dias de idade, tratando de bebês prematuros ou a termo. A atuação do cirurgião pediátrico consiste na constatação de má-formações congênitas e de como tratá-las cirurgicamente.
Pré-natal – Período que engloba toda a gravidez, onde são feitos exames para ver se o bebê está se desenvolvendo de forma ideal. Caso surja algum problema, o cirurgião pediátrico conscientiza os pais da situação e toma as medidas cirúrgicas adequadas, após o nascimento da criança e, em alguns casos (hidrofenoses, válvulas de uretra, como exemplo), o cirurgião atua na criança ainda intra-útero, realizando derivações urinárias.
Urologia Pediátrica – Os casos mais freqüentes nos quais atuam os cirurgiões pediátricos são relativos a má-formações e doenças nos órgãos genitais e urinários.
Trauma – É um dos principais motivos de morte de crianças em todo o mundo e os cirurgiões pediátricos estão preparados para lidar com qualquer situação traumática.
Oncologia Pediátrica – Muitas crianças acabam desenvolvendo tumores, sejam eles benignos ou malignos. O cirurgião pediátrico tem a função de ver o tratamento mais eficaz para a criança.
Vídeo-laparoscopia - Modalidade que cada vez mais faz parte da cirurgia pediátrica, mas que necessita de um grande aprendizado.
FONTE :ASSOCIAÇÃO DE CIRURGIA PEDIÁTRICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (CIPERJ)
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